A busca por fontes limpas de energia, vem fazendo com que a energia solar esteja assumindo cada vez mais protagonismo em todo o mundo.
O que não é diferente no Brasil, o país, atualmente, é líder em energia solar na América Latina e deve se tornar um dos principais mercados globais nos próximos anos, podendo atingir 54 gigawatts (GW) de capacidade solar total até 2026.
De acordo com o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, o Brasil foi um dos mercados líderes do mundo na instalação de novos sistemas solares em 2021, tendo adicionado 5,7 gigawatts (GW) ao longo do ano, considerando a soma das grandes usinas fotovoltaicas com os sistemas de geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos (geração distribuída).
Tal fato colaborou para que, em setembro de 2022, o Brasil batesse mais um novo recorde de geração de energia solar. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) foram registradas 24 novas marcas, as mais recentes delas confirmadas entre os dias 27 e 29 de setembro.
No dia 27 daquele mês foi observado, em geração de energia solar instantânea do subsistema Nordeste, às 9h46, o pico de 3.499 MW, o que representa 32,1% da demanda da região. E no dia 29 de setembro foram registrados três novos recordes na geração solar: um no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e dois no Sistema Interligado Nacional (SIN). Assim, a região nordeste segue como destaque na geração desse tipo de energia.
Os números referentes ao mês de outubro ainda não foram divulgados, mas tudo indica que outros recordes serão atingidos.